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A Imigração Japonesa e o Cultivo Sustentável na Amazônia

Table of Contents

Introdução

A imigração japonesa para o Brasil é frequentemente associada à cidade de São Paulo e ao bairro da Liberdade. No entanto, pouco se sabe sobre a história de um grupo de japoneses que se estabeleceu em Tomé-Açu, no interior do Pará, e criou um sistema de plantio que recupera solos esgotados e gera alimentos o ano todo. Essa técnica revolucionária transformou grandes áreas desmatadas em exuberantes agroflorestas, tornando-se um exemplo de sustentabilidade na região amazônica.

A Chegada dos Japoneses em Tomé-Açu

No ano de 1929, um grupo de japoneses desembarcou em Tomé-Açu, trazendo consigo a esperança de adquirir terras e construir um futuro próspero. Essas famílias pretendiam ficar apenas alguns anos no Brasil, juntar dinheiro e retornar ao Japão. No entanto, muitos deles acabaram se estabelecendo definitivamente em Tomé-Açu e construindo raízes nesse pedaço da Amazônia.

Desafios e Conquistas

A vida dos imigrantes japoneses em Tomé-Açu não foi fácil. Além de enfrentarem as dificuldades naturais da floresta amazônica, eles também foram considerados inimigos do estado durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar disso, eles conseguiram prosperar e construir importantes edifícios no município, como hospitais e escolas.

A Reconstrução da Vida no Brasil

O fim da guerra trouxe um sentimento agridoce para os imigrantes japoneses em Tomé-Açu. Por um lado, eles ficaram aliviados com o fim dos controles sobre a comunidade, mas, por outro lado, souberam que suas cidades natais no Japão haviam sido destruídas por bombas atômicas. Muitos deles agradeceram por terem vindo para o Brasil e reconstruíram suas vidas nesse novo país.

O Sistema de Plantio Sustentável

As famílias japonesas em Tomé-Açu enfrentaram várias dificuldades ao longo dos anos, incluindo a praga da fusariose que dizimou as plantações de pimenta-do-reino. Diante da necessidade de encontrar alternativas, eles observaram a natureza e os ribeirinhos e desenvolveram um sistema de plantio agroflorestal que utiliza técnicas japonesas tradicionais.

Agricultura Sustentável e Preservação Ambiental

O sistema de plantio agroflorestal adotado pelos japoneses em Tomé-Açu é baseado no aproveitamento máximo dos recursos naturais e na valorização da diversidade de espécies. Nesse método, não são utilizados agrotóxicos nem fertilizantes químicos, e insetos e outras formas de vida são bem-vindos como aliados na produção de alimentos. Além disso, as propriedades rurais se transformaram em verdadeiras florestas, abrigando uma variedade de animais e plantas nativas.

Legado e Futuro

O cultivo sustentável praticado pelos japoneses em Tomé-Açu trouxe não apenas benefícios econômicos, mas também a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida das comunidades locais. No entanto, o futuro dessa prática agrícola ainda é incerto, pois as novas gerações talvez não tenham interesse em seguir os passos de seus antepassados.

Conclusão

A imigração japonesa para Tomé-Açu foi um marco na história da região e deixou um legado de sustentabilidade e preservação ambiental. Os japoneses mostraram que é possível recuperar solos degradados e produzir alimentos de forma sustentável, respeitando os ciclos da natureza e valorizando a diversidade de espécies. Que esse exemplo inspire não apenas as futuras gerações de agricultores, mas também todos aqueles que buscam alternativas à destruição da Amazônia.

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Made with VideoToBlog using Colônia japonesa cria 'florestas de comida' no Pará e vira referência contra desmatamento

About Author Mohamed Abu 'l-Gharaniq

when an unknown printer took a galley of type and scrambled it to make a type specimen book. It has survived not only five centuries.

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